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Os primeiros pedidos de seguro-desemprego nos EUA caíram inesperadamente para o nível mais baixo em sete meses na semana encerrada em 16 de setembro, revelou o Departamento do Trabalho em um relatório divulgado na quinta-feira. O relatório informou que os pedidos iniciais de seguro-desemprego caíram para 201.000, uma redução de 20.000 em relação ao nível revisado da semana anterior, de 221.000. Os economistas esperavam que os pedidos de auxílio-desemprego aumentassem para 225.000, em relação aos 220.000 originalmente registrados na semana anterior. Com a diminuição inesperada, os pedidos de auxílio-desemprego caíram para o seu nível mais baixo desde que atingiram 199.000 na semana encerrada em 28 de janeiro. Nancy Vanden Houten, economista líder da Oxford Economics nos EUA, afirmou que eles não dariam muita importância à leitura de uma semana. No entanto, ela observou que, ao considerar o quadro geral, os pedidos de auxílio-desemprego permaneciam em níveis baixos. Ela enfatizou que isso indicava que, embora as condições do mercado de trabalho estivessem esfriando, o mercado de trabalho ainda era caracterizado por pouquíssimas demissões. Ela adicionou que há a expectativa de algum aumento nas demissões no final do ano à medida que a economia se desacelera, mas esperamos que as perdas de empregos sejam modestas em comparação com as recessões anteriores. O Departamento do Trabalho informou que a média móvel de quatro semanas, menos volátil, também caiu para 217.000, uma redução de 7.750 em relação à média revisada da semana anterior, de 224.750. Os pedidos contínuos, uma leitura do número de pessoas que recebem seguro-desemprego contínuo, também caíram em 21.000, para 1,662 milhão, na semana encerrada em 9 de setembro. A média móvel de quatro semanas dos pedidos contínuos também caiu para 1.687.000, uma redução de 8.750 em relação à média revisada da semana anterior, de 1.695.750.
