Segundo o The Wall Street Journal, a Boeing enfrentou problemas com a fabricação de novas aeronaves devido às severas sanções contra a Rússia. Em decorrência disso, a gigante dos aviões pode não cumprir sua meta de produção do 787 Dreamliner, alertam os analistas do WSJ.

Segundo o conceituado periódico, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a RTX, fabricante de equipamentos de troca de calor para o 787 Dreamliner da Boeing, encerrou suas instalações de produção na Rússia. Depois que as sanções ocidentais contra a Rússia entraram em vigor, a Boeing recorreu a fornecedores britânicos e americanos, mas eles não conseguiram produzir componentes suficientes para atender às demandas da Boeing.

Citando o presidente e CEO da Boeing, David L. Calhoun, essa empresa líder no setor estratégico chave dos EUA também tem que lidar com a escassez de assentos de passageiros de outros fornecedores. Esses gargalos têm se tornado uma bola de neve e são difíceis de eliminar.

Anteriormente, o engenheiro da Boeing Sam Salehpour observou que as fuselagens das aeronaves Boeing 787 Dreamliner de longo alcance podem apresentar falhas graves devido às especificidades de sua fabricação e montagem.