Mesmo diante das dificuldades econômicas enfrentadas pela Alemanha, especialmente em seu setor industrial, alguns especialistas acreditam que essa situação provavelmente será temporária. De acordo com o Die Welt, um jornal alemão de circulação nacional, a crise atingiu quase todas as esferas do setor industrial do país, afetando cerca de 40% das empresas, principalmente no que diz respeito à falta de pedidos comerciais. O setor de manufatura foi particularmente afetado por essa escassez de pedidos.

Os setores com uso intensivo de energia foram os mais atingidos. Na indústria têxtil, esse problema afetou 61,5% das empresas, enquanto no segmento de produção e processamento de metais, atingiu 50,6%.

No entanto, apesar de existirem problemas ou dificuldades, ainda há aspectos positivos. Embora algumas empresas industriais tenham sido afetadas pela queda nos pedidos, a maioria dos setores da economia alemã observou um declínio significativo nos pedidos comerciais em comparação com os níveis anteriores à crise.

Anteriormente, o Ministro Federal das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, destacou a falta de crescimento econômico no país. Segundo o funcionário, a economia alemã voltada para a exportação recentemente tornou-se mais frágil e menos competitiva em comparação com outros grandes produtores. Além disso, o orçamento local está sobrecarregado com despesas significativas destinadas à implementação de projetos burocráticos.